Rogério Leal é uma das principais atrações do Virarte, projeto que encerra oficialmente o Aldeia do Velho Chico no Sesc.  O cantor conversou conosco sobre este novo projeto, a cena musical do Vale e das novidades desse show. Fala Roger! 

1 | Fale-nos um pouco da sua relação com o Aldeia do Velho Chico? 

A minha relação com o Aldeia começou como espectador e freqüentador, desde a sua primeira edição. Melhor época do ano pra quem gosta das artes e da cultura popular em nossa região. Depois, quando meu projeto do show dedicado a Geraldo Azevedo foi acolhido pelo SESC em 2012 e apresentei " O que me faz cantar", um dos momentos mais emocionantes da minha vida musical. Agora, mais uma vez, aceitaram outro projeto e estou muito feliz por voltar nesta edição comemorativa.

2 | Que panorama você traça da boa música produzida no Vale do São Francisco?

Considero bom o panorama musical da região, do ponto de vista da criação e da produção. Muita gente fazendo um som de alta qualidade, com ótimo nível de profissionalismo e dedicação, que resulta em excelentes apresentações, mesmo sem apoio e sem valorização. 

Os músicos ainda se submetem a exploração, cachês miseráveis, humilhação. Mesmo assim, a maioria não se cansa de viver e de cantar, como diria Milton...

3 | O que as pessoas podem esperar dessa nova produção para o evento?

O público do Aldeia, sempre acolhedor e aberto às novidades, pode esperar um show arejado, com sabor contemporâneo e cheiro de Brasil. Diferente do que costumo fazer, com poucos medalhões da MPB e muito som da turma mais jovem. Um show pra sentir e dançar! 3. O que as pessoas podem esperar dessa nova produção para o evento? Escolha